Os osteófitos ou popularmente conhecidos, bico de papagaio, são saliências ósseas que crescem junto à coluna ou à volta das articulações. Têm este nome porque se assemelham muito, no raio-X, aos bicos de um papagaio.
Tais modificações podem causar rigidez, deformidades e diminuição da capacidade funcional. Pode afetar desde pequenas até grandes articulações. São mais comuns na zona da cervical e lombar, mas podem desenvolver-se em outras articulações.
A osteoartrite (OA) é a doença reumatológica articular mais predominante, caracterizada pelo desgaste da cartilagem, que está ligada a tentativas de reparo tecidual e consequente alterações ósseas, dentre as quais se destacam a presença de osteófitos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, no conjunto das doenças agrupadas sob a designação de “reumatismos”, a osteoartrite é a mais frequente, representando cerca de 30 a 40% das consultas em ambulatórios de Reumatologia.
O que pode causar?
Os Osteófitos surgem como uma reação do organismo para absorver melhor a sobrecarga de uma articulação. Afetando principalmente pessoas com mais de 50 anos, devido o desgaste com o avanço da idade.
Mas as causas mais comuns são: tabagismo, hereditariedade (genética), sobrepeso, realização de movimentos repetitivos, trabalho físico pesado (com grande carga sobre a coluna), movimentos que incluem torção ou rotação frequente do tronco e má postura.
Como prevenir bico de papagaio?
Quando relacionado ao trabalho com peso, é sempre importante manter a postura adequada e usar equipamentos que auxiliem na distribuição da carga, como cintas de correção de postura por exemplo.
Agora, se você trabalha muito tempo sentado, é necessário se atentar a cadeira e mesa de trabalho, para que a postura esteja correta, e se possível, utilizar cadeiras que sejam ergonômicas e se ajustem a sua altura.
Mas no geral, manter uma vida saudável também ajuda a prevenir. Praticando exercícios físicos, e diminuindo ou deixando de fumar.
Quais os sintomas?
Os sintomas podem variar, pois depende da origem. Mas os mais comuns, são:
*Dor forte;
*Limitação dos movimentos;
*Perda da força muscular, da sensibilidade e dos reflexos;
*Formigamento.
Qual o tratamento?
O desgaste é irreversível. Então, não existe tratamento para recuperar o disco intervertebral. Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser úteis para aliviar a dor, mas o fundamental é desenvolver hábitos que facilitem corrigir os problemas de postura. Fisioterapia e a prática regular de exercícios físicos são recursos benéficos para controle da doença.
Porém, em casos mais graves indicativos de desalinhamento progressivo da coluna ou de distúrbio neurológico podem exigir intervenção cirúrgica. A decisão terá em conta vários fatores, como a gravidade da compressão e dos sintomas (como dor ininterrupta e imobilidade) e, é claro, os riscos associados a características individuais (como história de outras doenças).
Entre em contato e te ajudo a resolver os seus problemas com dores.
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