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Cirurgia: a diferença entre a Paliativa e Reparadora

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Cirurgia Paliativa e a Reparadora - Neurocirurgião São Paulo
Cirurgia Paliativa e a Reparadora – Neurocirurgião São Paulo

A cirurgia convencional consiste de grandes incisões na pele, músculo e outras camadas do corpo. Quando a maioria dos pacientes pensa em cirurgia, geralmente já imagina o cirurgião usando um bisturi e outros instrumentos cirúrgicos para remover, reparar ou substituir áreas do corpo afetadas ou realizada para prevenir, diagnosticar, estadiar e tratar alguma doença.

Dentre os diversos tipos de cirurgias existentes, trago a cirurgia paliativa e reparadora, que são dois tipos que costumam trazer alguma confusão quanto ao motivo de fazê-las. Confira o significado de cada uma:

Cirurgia paliativa

Realizada para tratar problemas provocados pelas doenças avançadas. Pode ser feita para aliviar sintomas que provocam desconforto ou incapacidade.

Para tratar a dor de difícil controle utilizando outras terapias. A cirurgia paliativa ajuda a aliviar os problemas provocados pelas doenças e oferece melhor qualidade de vida aos pacientes, mas não trata ou cura o problema em si.

Alguns exemplos de tratamentos paliativos são: a descompressão de estruturas vitais, o controle de hemorragias e perfurações, o controle da dor e a retirada de uma lesão de difícil convivência.

Cirurgia reparadora

Visa corrigir deformidades congênitas (de nascença) ou adquiridas ao longo dos anos — seja por trauma, alterações de desenvolvimento, tratamento oncológico ou qualquer outra situação que gere deficit funcional ao paciente.

O intuito é recuperar as funções do organismo, deixando-as o mais próximo do normal possível. Reconstituir artificialmente uma parte do corpo lesada por enfermidade ou traumatismo.

São recomendadas para casos em que há algum tipo de comprometimento às estruturas físicas do paciente, sejam eles causadas por alguma doença ou acidente.

Um exemplo de cirurgia reparadora é a cirurgia de artrodese da coluna, que é indicada para tratamento de espondilolistese, deformidades vertebrais, fraturas, entre outros.

Cirurgias menos invasivas

As técnicas cirúrgicas mais recentes são menos invasivas, o que significa que utilizam diferentes tipos de instrumentos cirúrgicos e está substituindo rapidamente a cirurgia convencional.

Cirurgia-minimamente-invasiva Cirurgia Paliativa e a Reparadora - Neurocirurgião São Paulo
Cirurgia Minimamente Invasiva – Neurocirurgião São Paulo

A definição dos procedimentos ou cirurgias minimamente invasivas está relacionada as abordagens que podem ser realizadas através de portas de entrada mínimas no corpo, que sejam capazes de realizar o procedimento de forma plena, com redução do risco de infecção.

Existem diversos tipos de cirurgia minimamente invasiva, e dentre elas:

  • Descompressão microcirúrgica lombar (hérnia de disco e estenose lombar);
  • Endoscopia de coluna (hérnia de disco e estenose lombar);
  • Foraminotomia cervical; (hérnia de disco e estenose cervical);
  • Cifoplastia (fraturas osteoporóticas);
  • Estabilização percutânea com parafusos pediculares (espondilolistese, estenose do canal lombar, escoliose degenerativa, fraturas e outros).

Recuperação cirúrgica

A recuperação depende do tipo de procedimento realizado e do estado de saúde geral do paciente. Antes da cirurgia, é importante pedir orientações ao médico sobre os cuidados que se deve ter no pós-operatório.

Especialmente quando a recuperação é feita em casa, é importante saber exatamente como e quando fazer os curativos, como deve ser a alimentação, o repouso, o retorno ao trabalho e os exercícios físicos, pois, geralmente, esses cuidados variam de acordo com o tipo de cirurgia realizada.

Ainda ficou alguma dúvida sobre cirurgia? Entre em contato para esclarecê-las.

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