A espasticidade é um distúrbio do movimento, frequente em condições em que há danos nas áreas motoras do sistema nervoso central (cérebro ou medula espinhal) e se manifesta clinicamente por aumento no tônus muscular, que se torna mais aparente com movimentos de alongamento mais rápidos.
Tem potencial incapacitante, podendo produzir dificuldades funcionais, deformidades e dor. A espasticidade acomete milhões de pessoas em todo o mundo e a incidência está intimamente relacionada com as doenças correspondentes. Não há dados epidemiológicos oficiais no Brasil.
Quando não tratada, a espasticidade leva a um ciclo vicioso, no qual a contração sem oposição dos músculos afetados causa uma postura anormal do membro, com encurtamento do tecido mole e outras alterações biomecânicas nos músculos contraídos – esse quadro dificulta o alongamento muscular e mantém a rigidez.
Causas
As principais causas de espasticidade são acidente vascular cerebral (AVC), esclerose múltipla e paralisia cerebral. Danos cerebrais hipóxicos ou traumáticos e danos da medula espinhal são menos frequentes, mas podem levar à espasticidade particularmente grave.
Também pode estar presente em neoplasias do sistema nervoso, em doenças heredo-degenerativas e desmielinizantes. As regiões mais afetadas são os músculos flexores dos membros superiores (dedos, punho e cotovelo) e os músculos extensores dos membros inferiores (joelho e tornozelo).
Tratamento para espasticidade
É preciso considerar que não existe um tratamento de cura para a espasticidade, visa adequação do tônus às necessidades do paciente e deve estar inserido dentro de um programa de reabilitação, com foco na diminuição da incapacidade do indivíduo e na sua evolução funcional.
São utilizados recursos de fisioterapia e de terapia ocupacional, como cinesioterapia, mecanoterapia, mobilização articular, medicina física (crioterapia, termoterapia, eletroterapia), biofeedback, estimulação elétrica funcional, hidroterapia, equoterapia e uso de órteses para um posicionamento adequado.
Procedimentos mais invasivos, como bloqueios químicos com fenol e/ou toxina botulínica e procedimentos cirúrgicos no sistema nervoso ou sistema musculoesquelético são geralmente sugeridos quando os outros recursos não surtiram efeito ou estão contraindicados.
Mas e você, me conta se já conhecia sobre espasticidade. Se está buscando algum tipo de tratamento ou acompanhamento, entre contato e vamos juntos buscar a melhor solução.
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